quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sutileza

Assistindo a um filme, fiquei surpresa com o que vi. Na cena, a babá ia saindo, quando o patrão a chamou e, tirando o seu suéter, entregou à moça e lhe disse para vesti-lo, pois estava muito frio.
Ele a ajudou a vestir o agasalho e ela que estava apaixonada pelo patrão, ficou ali, olhando para ele enquanto ele a vestia.
A cena foi de uma sensualidade surpreendente, de onde conclui que às vezes, o ato de vestir, pode ser tão sensual quanto o de despir, ou até mais, porque requer a delicadeza quase paternal/ maternal, mas ao mesmo tempo, cogita a cumplicidade que só pode existir entre pessoas apaixonadas e que cuidam uma da outra.
Enquanto o despir desarma o corpo, o vestir desnuda a alma!
O vestir faz com que a gente se entregue ao outro, pelo olhar, pela cumplicidade, pela entrega e confiança mútua.
Não raro, vejo o casal competindo entre si, quando deveria somar esforços. Enfrentar a vida, as dificuldades e adversidades juntos, cuidando um do outro, zelando, de modo que o vestir tenha a mesma qualidade que o despir, sendo contudo, que o vestir pode se repetir muitas e muitas vezes ao dia, sem importar a hora e o lugar, mas ao acontecer, será sempre mágico entre o par.
Vestir, pode ser tão sensual quanto despir, ou até mais, então, usando esse parâmetro, faça ai uma experiência com o seu companheiro/ companheira, cuide do outro, exerça o carinho ao outro, de tal modo que ele (ou ela) se sinta protegido, acolhido.
A sutileza no olhar, ou até o servir uma xícara de café, pode mudar o resultado do seu dia. Acredite!
Não sufoque! Apenas cuide com carinho.

Bom dia!