domingo, 8 de maio de 2011

Quem não é visto, não é lembrado

Realmente, se a gente não se faz presente, acaba no esquecimento...
Hoje, no entanto, é um dia especial, porque as mães são reverenciadas de alguma forma... acho um equívoco, posto que a pessoa que traz a outra ao mundo, deveria ser sempre enaltecida (ou não - tem uns trastes, que nunca deveriam ter vindo ao mundo), independente de uma data específica.
Por falar em trastes, que não deveriam ter nascido, imagino o constrangimento a que submetem suas pobres mães, quando têm de admitir quem são seus filhos...
Imagino, por exemplo, se estivesse viva, a dor da mãe daquele maluco que saiu atirando e matando na escola do Rio de Janeiro... ou a mãe do Bin Laden (peço desculpas se a ortografia não estiver correta)... como também, deve ter sentido muito constrangimento, a mãe do Hitler, ou do Menghel (novamente meu pedido de desculpas se estiver errada a ortografia)...
Em contra partida, deve ser a glória, ser a mãe de gente que faz a diferença, como a Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, João Paulo II, Mandela, Gandhi...
Como também, acredito, seja muito bom, ter filhas como a Mariana, a Milena, a Talita, a Priscilla, a Angélica, a Ana Rita, a Francini, a Kamila, a Carolina, a Larissa, a Célia, a Noésia, a Marivânia, a Bete, a Lívia, a Cleise, a Silma, a Bruna, entre tantas outras, filhas comuns (algumas até menos comuns), mas que enchem de orgulho suas mães, pela retidão de caráter e postura, como tantas outras pessoas, mas que fazem a diferença dentro da família, como a minha querida nora, Maria Cláudia.
Minhas homenagens a essas filhas, por terem sido maravilhosas e enchido de orgulho suas mães, e continuam se empenhando nisso, algumas já enquanto mães e avós.
Na mesma linha, devo dizer que é uma honra, apesar dos desafios, ser mãe do Marcus, do Jefferson, do Anderson, do Rodrigo, do Michael, do Mateus, do Victor, do Pedro, do Lourenzo, do Antonio, do Clayton, do Alberto, do João, do Edson, do Raul, do Henrique, do Franco, do Gilvânio, do Alessandro, do Gustavo, do Fábio, do Luciano, do Ivanilson, do Nelson, do José Alberto, do Leo, do Felipe, ou do Bittencourt, por representarem a gama de filhos comuns (e alguns nem tão comuns), mas que se empenham em fazer o que é certo e a construir uma vida dentro da família, ou da sociedade, capaz de servir de lição e deixar para a posteridade, feitos simples, mas que fazem toda a diferença para quem ama.
Homenageio, pois, todos esses filhos, que enaltecem suas mães, por serem homens de bem.
O fato, é que a participação da mãe nas escolhas do filho, é ínfima, mas se ele tem na mãe, a referência necessária, será sempre lembrado, independente dos feitos grandiosos ou singelos, mas para a mãe, não há distinção entre o orgulho que sente por ter trazido ao mundo, a Lady Diana, ou a Giovânia... o Príncipe Williams (me perdoem a ortografia se errada), ou o Ricardo... porque o que nos envaidece, não é outra coisa que a certeza do êxito e realização pessoal em busca da felicidade dos nossos filhos quando alcançada.
Tenho certeza, que essas mães, assim como eu, sabem qual é a recompensa por trazer ao mundo seres tão especiais (para nós), mesmo que seus feitos não atravessem fronteiras.
Às mães desses filhos que se perdem ao longo da vida, nas drogas, nos crimes, na violência, que sejam consoladas e encontrem a paz, para elas e seus filhos perdidos...
Feliz dia das mães!