segunda-feira, 4 de outubro de 2021

EU E O TEMPO: SEM SONHOS, SEM ALEGRIAS

EU E O TEMPO: SEM SONHOS, SEM ALEGRIAS: Se a gente não sonha, não se completa. Se a gente não projeta esperança, a vida fica pobre, árida... Um sobrevivente, jamais se permite vive...

SEM SONHOS, SEM ALEGRIAS

Se a gente não sonha, não se completa.
Se a gente não projeta esperança, a vida fica pobre, árida...
Um sobrevivente, jamais se permite viver sem sonhar. Um guerreiro, jamais desiste, porque não é da sua natureza desistir.
A vida não é tão bela, afinal, assistimos impotentes as mazelas humanas, mas podemos fazer alguma coisa dentro do nosso mundinho limitado, só que melhorar, dá trabalho e exige persistência, obstinação.
Uma pessoa persistente, sempre alcança, cedo ou tarde, seu objetivos, que até podem mudar no percurso, mas ao final, a sensação de missão cumprida, não deixa dúvida de que valeu à pena.
Quando se deixa os sonhos pra trás, se abre mão dos desafios, por menores que sejam, a gente também se acomoda e aquelas pequenas alegrias do dia à dia, deixam de importar... perdem sua essência, porque é inerente ao ser humano, sonhar e realizar.
Então a alma da gente envelhece...
Nos tornamos plenos, quando no final do dia, olhamos para nossa casa limpinha, cheirosa, depois de horas de faxina e exaustos. Esta sensação, é incrível! A gente se alegra, se completa, se regozija. 
Nos agraciamos, quando fazemos um bolo e ele fica lindo e saboroso, porque ao fazermos um simples bolo, colocamos o melhor de todos ingredientes, o amor e a satisfação de realizar algo que será de proveito nosso, ou, e principalmente, para a nossa família.
Fazer algo pela família, agrega sentimentos positivos, transforma o universo, preenche espaços vazios no coração.
Ajudar uma criança ou um idoso a realizar o que pode até ser uma pequena tarefa, nos transforma em agentes do bem. Nada melhor para nos fazer sentir plenos.
Sonhar, qualquer que seja o sonho, nos transporta, nos torna maiores em nós mesmos.
Sonhar traz alegrias que nos torna leves, nos transporta para um mundo colorido que lembra nossa infância e traz saudades de momentos que só lá pudemos colorir, mas nos sonhos, quando os realizamos, é mesmo pra lá que voltamos.
As crianças são felizes, porque seus mundos são repletos de sonhos e por isto, a alegria delas é constante.
Ser alegre, faz de cada um, positivo, leve, suave e doce.
Às vezes, penso que somos como um licor. Passamos por vários processos, da fruta macerada à fermentação, antes da explosão do sabor doce e à textura mais viscosa no final, que ao saborearmos, preenche nosso paladar e "enfeita", nossos sentidos. É assim que quem sonha se sente.
Se você desistiu de sonhar, reveja seus conceitos e, acima de tudo, suas ações diárias. Trate de reencontrar motivos para sonhar. Que seja arrumando suas gavetas na cômoda do seu quarto, ou ouvindo uma música do tempo em que era feliz, mas reencontre-se, porque sem sonhos, sem alegrias!

Boa tarde!

domingo, 18 de julho de 2021

ESCOLHAS

Fico aqui pensando sobre todas as escolhas que fiz ao longo da minha vida, desde a adolescência...

O que teria resultado, por exemplo, se eu tivesse escolhido ser normalista (que formava professoras), em vez de seguir com o antigo curso científico (atual segundo grau)?

O que teria sido de mim, se em vez do Carlos Henrique, eu tivesse namorado o amigo dele? Ou então, se eu tivesse namorado outro vizinho e não o Marco Antonio?

Se o Miguel não tivesse saído da minha vida, sem me dar explicação, e como teria sido, se eu me casasse com ele e não com o pai do meu filho...

Se eu tivesse concluído o curso de sociologia, ou de jornalismo, em vez de me formar em direito, e continuasse na TV, em vez de voltar para São Paulo para advogar? 

Podia ter continuado em São Paulo, onde nasci, mas escolhi voltar para Uberaba, Minas Gerais, depois de alguns anos, porque as coisas não estavam boas por lá. Mas fiquei pouco tempo e logo voltei para a capital paulista,

Além das minhas escolhas, é claro que tive também momentos circunstanciais, em que eu tomei decisões, porque a situação exigia, como quando uma tia querida precisou e eu voltei para São Paulo, por ela. Fiz uma escolha, por certo, mas que era contingencial.

Depois, eu segui meu caminho, sempre escolhendo, infelizmente, mais por impulso do que por decisão racional e avaliação de possíveis consequências.

Decidi morar em outro lugar e escolhi Florianópolis, onde cheguei de caminhão de entrega de jornais de uma empresa de divulgação de notícias e carregava comigo 3 caixas de papelão com alguns livros, pertences pessoais e utensílios de cozinha, porque pensava que se eu fosse morar em algum apartamento dividido com outras pessoas, provavelmente precisaria dessas coisas.

Em algumas circunstâncias, fui impelida a agir, sem efetivamente escolher, na base do "é o que temos para hoje". Porém, ainda assim, poderia não ter agido. Poderia ter esperado para ver o que aconteceria, contudo, nem sempre o preço a pagar por não fazer nada, era menor e fazer algo se tornava imperativo e eu acabava por tomar outro caminho.

No sul, fiz amigos, realizei projetos, batalhei e posso dizer que venci, até que mais uma vez o ciclo da vida foi se movendo e fui despencando, me despedaçando, perdendo o chão e me enfraquecendo, me afugentando e sentindo incapacitada para prosseguir. Escolhi deixar a vida que tinha lá e voltei a Minas.

Tudo na vida é escolha. Mesmo não fazer nada é uma tomada de decisão. Meu estilo nunca foi ficar acuada, com peninha de mim, mas sempre fui impelida a tomar atitude.

O que difere quem toma atitude de quem espera, é a capacidade de escolher.

Assim, sigo meus dias, agora mais madura, mais fragilizada diante dos desafios, mas ainda fazendo escolhas, só que desta vez, escolhi envelhecer ao lado do meu filho e meus netos. Não tem sido fácil, mas não posso dizer que tem sido difícil. Vou levando...

Agora, é a vida que escolhe e eu só me limito a seguir o que ela estende a minha frente, sem olhar para lado nenhum. Apenas aceito. Esta aceitação é uma escolha, porque a vida é feita de escolhas.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Uma princesa chamada Belizária

Era uma vez, num reino bem distante, um rei e uma rainha que tiveram quatro filhotes, sendo três meninos e uma menina.
O rei Teobaldo, era um lindo cãozinho e a rainha Anastácia, uma cadelinha muito carinhosa, meiga, mas uma mamãe muito cuidadosa.
Os príncipes Tibúrcio, Teófilo e Godofredo, ganharam logo o mundo para viverem suas aventuras, mas a princesa Belizária ficou no reino.
Infelizmente, um mal súbito levou precocemente o rei Teobaldo, deixando desalentadas a rainha Anastácia e a princesa Belizária, que ficaram sozinhas no mundo, podendo apenas contar uma com a outra.
A rainha Anastácia fez um bom trabalho na educação da peralta princesa Belizária, que já abria os olhos pela manhã, pensando em qual seria a aventura do dia ou a peraltice que faria.
Era gulosa, meiga e afetuosa como a mãe, mas tinha muita energia, adorava brincar e correr atrás de pipas.
Belizária enchia os dias do reino de alegria e era muito barulhenta. Latia por tudo!
Adorava assistir TV e sentava para pedir que os desenhos da tela viessem brincar com ela. E tinha preferências: futebol, desenho, filmes com bichinhos e noticiário. Não gostava de propagandas, se desinteressava e saía da sala, dava sua voltinha e quando o programa recomeçava, ela se reposicionava e novamente interagia, muito interessada em tudo.
Belizária era esperta, aprendia rápido e demonstrava todo o seu afeto e toda a sua lealdade buscando estar sempre do lado das pessoas do reino, fossem elas humanas ou caninas.
Era uma cachorrinha muito sapeca e beliscava as pessoas de quem se sentia enciumada.
Quando a mamãe humana resolveu adotar o Claudionor, ela demonstrou de imediato que era quem mandava no pedaço. E olha que ele era muito maior que ela, mas valente, rosnou e enquadrou o novo membro da família.
Essa atitude, rendeu a ela algumas mordidas do mano mais novo, que também tinha ciúmes da princesa, mas jamais a intimidou.
Belizária suportou a partida da mamãe Anastácia, com coragem e tristeza, assumindo o comando do reino e mesmo sendo muito menor, era quem dominava o castelo e até mesmo o mano Claudionor, que também sentiu muito a partida da rainha Anastácia, com quem desenvolveu uma linda amizade.
Certo dia, Belizária apresentou os mesmos sintomas de problemas na coluna que teve a mamãe Anastácia, já que ambas eram da raça teckel (salsichinha), e por ter a coluna alongada, não raro, essa raça é acometida por sérios problemas que no caso da nossa princesinha, a travou por completo, impedindo-a até de engolir, e ela sentia muitas dores insuportáveis...
A mamãe e o mano humanos a levaram a uma veterinária, que pediu exames, mas infelizmente, não deu tempo de os resultados ficarem prontos e ela se foi enquanto dormia na caminha que ficava no quarto da mamãe humana.
Todos no reino ficaram muito tristes com a partida da nossa princesa Belizária. Tanto que a despedida aconteceu há um ano e a mamãe humana não conseguia nem escrever sobre a linda história de amor que este serzinho maravilhoso viveu, porque as lágrimas até hoje, a impedem de prosseguir.
Hoje, a mamãe humana anda pela casa, sentindo a falta da sua companheirinha, tanto quanto sente a falta do rei Teobaldo e da rainha Anastácia, porque a princesa Belizária sempre esteve a seu lado, demonstrando seu amor e a saudade da sua BB é enorme!
Espero que minha filhota de quatro patas esteja feliz e brincando com outros cachorrinhos no céu, como um anjinho lindo que sempre foi e desfrutando também do carinho do vovô e da vovó humanos.
Abaixo fotos da Belizária em diversos momentos na família. Na primeira foto, a mamãe humana, o rei Teobaldo e a rainha Anastácia, papai e mamãe de Belizária.









sexta-feira, 24 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: Ponderações

EU E O TEMPO: Ponderações: Eu não preciso do vento, para lembrar que você também pode passar. Não preciso da chuva, pra me lembrar que você pode fazer chorar. Dis...

Também posso ser o vento, a chuva e o frio, porque pelo visto, você não se dá conta que hoje, sou o sol.
Posso passar, te fazer chorar, ou simplesmente, enregelar sua alma, mas hoje, te dou o meu calor, intenso e mágico...

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: Cora Coralina

EU E O TEMPO: Cora Coralina: Uma mulher além do tempo. Poetisa, escritora, goiana e hoje seria o seu centésimo vigésimo oitavo aniversário. Ensinou tanto, mas então, ...

Ensinou tanto, mas então, as pessoas não estavam prontas para aprender e agora, passados 32 anos da sua morte, a gente vê com admiração toda a extensão do trabalho dessa goiana genuína, que não precisou conhecer o mundo para que o mundo a conhecesse através dos seus manuscritos.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: Conexão

EU E O TEMPO: Conexão: Ela abriu os olhos e sentou-se na cama tentando "puxar" o ar que não conseguia lhe encher os pulmões. O coração estava enorme e p...

Ou quando seu pai morreu, também sem a menor lógica, ao abrir uma gaveta onde jamais seria provável, deparou-se com uma foto dele (dessas 3 x 4), sobre as toalhas. Quando ligou pra ele, ele estava muito mal e disse que sabia que ela ligaria.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: Ponderações

EU E O TEMPO: Ponderações: Eu não preciso do vento, para lembrar que você também pode passar. Não preciso da chuva, pra me lembrar que você pode fazer chorar. Dis...

Se prefere lamentar suas perdas, o que não faz muito o seu estilo, também posso ser a chuva, para fazê-lo chorá-las todas! Se não me quiser por perto, serei o vento, então...

sábado, 18 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: A Bagagem

EU E O TEMPO: A Bagagem: O pai era pedreiro e desde muito cedo, o levava para o trabalho e lhe ensinava o ofício. Era o mais velho de cinco irmãos e filho obedi...

ASSISTAM AO VÍDEO!
ESTA ÁGUIA COMPLETOU 93 ANOS E CONTINUA VOANDO.

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Adquiriu sabedoria, com o passar dos anos, mas nunca deixou que os ensinamentos do pai, fossem negligenciados e lutou com seus demônios íntimos, até vencê-los, um a um.
Hoje, aos noventa e dois anos, ainda constrói torres para navegar os céus.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

EU E O TEMPO: Silenciosamente

EU E O TEMPO: Silenciosamente: Ela tinha sonhos, fazia projetos, perseguia seus objetivos e tinha muita alegria de viver. Mesmo quando caía, sacudia a poeira e seguia e...


Sentiu dor. Entristeceu. Perdeu a alegria de viver. Rompeu com o namorado, que afinal, não foi o parceiro que ela precisava que fosse e desse modo, não tinha porque continuar.
Tudo ficou cinza, mas ela continuou trabalhando, só que não tinha mais o mesmo entusiasmo.
Recomeçar agora era um fardo. 

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